sexta-feira, 2 de setembro de 2011

UFT discute calendário acadêmico; aulas podem não começar no dia 12


O fim da greve dos professores da Universidade Federal do Tocantins (UFT) foi decidido durante assembleia nessa quarta-feira, 31. O Conselho Universitário (Consuni) realizou uma sessão extraordinária na manhã desta quinta-feira, 1º, para discutir o novo calendário acadêmico. 

Durante a reunião, acompanhada por representantes de professores, técnicos e alunos, foi estabelecido um indicativo de retorno às aulas para o dia 12 de setembro em todos os campi, e estipulado a cada diretor de campus que reunisse o conselho diretor e discutisse sobre o indicativo. 
De acordo com a nota divulgada no site da UFT, na próxima terça-feira, 6, haverá uma nova reunião na qual poderá ou não ser aprovada a data de início das aulas na universidade. A previsão de encerramento do ano letivo de 2011 seria dia 11 de fevereiro de 2012, incluindo o período de avaliação final. 

O presidente do Diretório Central dos Estudantes (DCE), Felipe Albuquerque, se mostrou preocupado com o debate em relação ao calendário. “A UFT não pode continuar dessa forma. Muitos alunos não sabem o que fazer e muitos pagam um custo alto para se manter na cidade”, disse Felipe. Outra preocupação do presidente é o conflito gerado em torno do final da greve.“Sempre há uma possibilidade dessa greve retornar, porém a tendência, depois da assinatura do acordo entre o sindicato nacional e o Governo Federal, é que todas as greves de professores, que se deflagraram pelo país, terminem”, avaliou Felipe. 

Para o presidente do Centro Acadêmico de Engenharia Ambiental, Murilo Marcolini, esse adiamento para a definição do calendário não prejudica os alunos. "Essa decisão não pode ser precipitada e cada campus deve repassar suas necessidades”, afirmou. Murilo informou ainda que a decisão de unificar o calendário não irá afetar os alunos dos campi que ainda precisam terminar o primeiro semestre letivo. “A diferença das aulas será de apenas duas semanas e meia. Durante as férias de janeiro, o campus que está a frente ganha mais duas semanas e meia de férias, o que vai igualar todos”, argumentou Murilo. Dos sete campi, apenas o capus da UFT em Araguaína terminou o semestre letivo. 

Segundo o presidente do Centro Acadêmico de Medicina Veterinária, Leonardo Gonçalves, em Araguaína, os professores não se manifestaram a favor da greve. Com a decisão de por fim à paralisação, de acordo com o presidente, foi estipulado pelos professores que esta quinta-feira, 1, e sexta-feira, 2, seriam regularizadas as matriculas e as aulas se iniciariam na segunda-feira, 5. Com a unificação do calendário as datas serão alteradas. Leonardo disse ainda que “a greve prejudicou os alunos a partir do momento que não terminou o semestre, em alguns campi, e depois quando fecharam os portões da universidade, além da indecisão dos professores sobre o calendário”.

Técnicos O técnicos continuam em greve. No dia 8 de agosto o ministro Arnaldo Esteves Lima, do Superior Tribunal de Justiça (STJ), determinou que a Federação dos Sindicatos dos Trabalhadores das Universidades Públicas Brasileiras (Fasubra), em greve desde 6 de junho, mantenha em atividade 50% dos trabalhadores, sob pena de multa diária de R$ 50 mil. Durante o Consuni foi aprovada a criação do Comitê de Valorização dos Servidores Técnico-Administrativos da UFT, com o objetivo de promover um desenvolvimento equilibrado e sustentável da Universidade .A greve Em assembleia geral no dia 21 de junho foi anunciada a greve da UFT. Duas semanas antes do término do semestre letivo.

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